quinta-feira, 23 de abril de 2009

Sustentabilidade

No Brasil não faltam boa intenções em relação à natureza.Segundo uma pesquisa da ONG World Wildlife Fund (WWF),uma em cada três pessoas tomou alguma atitude para tornar sua rotina mais ecológicamente correta neste ano.

Mas mudar os hábitos nem sempre significa uma troca mais vantajosa.Algumas atitudes,embora pareçam corretas,podem causar mais estragos ao meio ambiente do que os velhos costumes.Desde a água até a energia desperdiçada por um aparelho no modo stand by,cada mudança de comportamento provoca um novo impacto na natureza.

Especialistas consultados listaram algumas das trocas mais comuns e fizeram os cálculos para saber se elas realmente valem a pena.Eis os comentários




Atitude: Aposentar as sacolas de plástico e usar as de papel

Comentário dos especialistas: Embora pareça uma troca aconselhável por que o papel demora menos tempo para se decompor na natureza,as sacolas de papel são mais poluentes.Seu ciclo de produção emite 80% mais gases de efeito estufa,consome três vezes mais agua e produz duas vezes mais dejetos sólidos do que a sacola de plástico
Vale a pena ? Não. O jeito mais ecológicamente correto de ir às compras é usar as ECOBAGS-sacolas feitas de plástico mais resistente que podem ser reutilizadas em todas as idas ao supermercado.elas duram cerca de cinco anos e a partir de sete utilizações,já anulam o impacto que as outras sacolas deixariam na natureza

Atitude: substituir o barbeador elétrico pelo descartável

Comentário dos especialistas: apesar de não consumir energia elétrica,o barbeador descartável demanda algo como dez litros de água em cada uso.além disso,seu material não é biodegradável:uma vez descartado,vira lixo.O barbeador elétrico,por sua vez,exige menos troca de lâmina(duas em dez anos) e gasta pouca energia.Em uma década,ele consome o equivalente a um refrigerador ligado durante um mês.

Vale a pena? NÂO. Apesar de fazer uso da eletricidade o barbeador elétrico provoca menor impacto ambiental do que o descartável

Atitude: deixar os aparelhos eletrônicos em stand by quando não estão sendo usados

Comentário dos especialistas:a economia é pouca.Um aparelho no modo espera chega a gastar 70% da eletricidade consumida durante o seu tempo de uso.Calcula-se que a energia desperdiçada com aparelhos deixados em stand by nos lares brasileiros seja o equivalente à produzida por dez usinas elétricas durante um dia. Por outro lado,ligar e desligar aparelhos em curto espaço de tempo aumenta em cerca de 5% o consumo de eletricidade em uma horaV

Vale a pena ? NÃO. Se o aparelho não for usado novamente em dez minutos ,é melhor desliga-lo
Atitude: Adotar o hábito de reciclar garrafas de plástico
Comentário dos especialistas: para reciclar uma garrafa PET é preciso lavá-la e destiná-la a um reciclador. Segundo o levantamento feito pelos especialistas,lavar três recipientes de maneira ideal para reciclagem gasta cerca de 1% do consumo de água de uma família em um dia.Mas a contrapartida compensa.Os processos de tratamento da utilizada na lavagem e reciclagem da garrafa emitem juntos apenas 0,5% da quantidade de gás carbônico lançada na atmosfera durante a fabricação de uma nova garrafa
Vale a pena ? SIM. O custo ecológico de todo o processo de reaproveitamento acrescenta muito pouco ao gasto normal de energia e água por pessoa- e ainda evita o desperdício com a fabricação de um novo produto
Atitude: Fechar a torneira durante o banho
Comentário dos especialistas :o impacto do banho no meio ambiente ocorre por duas razões: o uso de água e o consumo de energia elétrica.Cada minuto extra de banho resulta ao fim de um ano,em 30 quilos a mais de gás carbônico lançados na atmosfera
Vale a pena ? DEPENDE. No caso de chuveiros elétricos,que esquentam a água rapidamente,compensa desligá-los para lavar os cabelos,porque se economiza energia.Com chuveiros a gás,é melhor tomar um banho mais rápido e sem pausas

sábado, 18 de abril de 2009

Gerenciamento de resíduos

CARTILHA EXPLICATIVA SOBRE RESÍDUOS

O QUE É PASSIVO?

Passivo é todo estoque de resíduos já existentes na Unidade Geradora. A
identificação ou caracterização do passivo visa o reaproveitamento, a reciclagem
e a destinação final adequada.

POR QUE SEPARAR O PASSIVO EM CLASSES?

Destinação adequada dentro das normas vigentes e com maior segurança.
Verificação da compatibilidade dos resíduos.
As classes de substâncias e ou misturas estão descritas a seguir:
1) Solventes clorados ou halogenados
Os solventes halogenados são aqueles que em sua estrutura contém átomos de
Cloro (Cl), Flúor (F), Bromo (Br) e Iodo (I). Os solventes halogenados mais
utilizados são: clorofórmio, diclorometano, tetracloreto de carbono, tricloroetano
e bromofórmio.
2) Solventes contendo acetonitrila ou composto cianeto
Acetonitrila contém em sua molécula cianeto que quando incinerada gera gás
cianídrico, que é altamente tóxico (letal). A acetonitrila quando misturada com
algum composto incompatível, como ácidos fortes por exemplo, não libera esse
gás, entretanto essa mistura pode desprender muito calor. Se a sua unidade
possuir resíduos contendo misturas e misturas contendo acetonitrila, é essa
planilha que deve ser preenchida.
3) Solventes - Outros
São todos os outros solventes conhecidos que não estão listados nos outros
dois itens acima. São hidrocarbonetos (pentano, hexano, tolueno benzeno,
ciclohexano, xileno) éteres (éter etílico, éter dietílico e outros), ésteres (acetato
de etila ou etanoato de etila) aldeídos (aldeído acético) , cetonas (acetona),
álcoois (metanol, etanol, álcool isopropílico, álcool butilico, etc). Se você tiver
dúvidas se a substância que é utilizada em seu laboratório é ou não um
solvente, tire a dúvida conosco.
4) Resíduos de pesticidas e herbicidas – Pesticidas ou herbicidas em
qualquer estado físico (líquido ou sólido), em soluções com solventes orgânicos,
água / tampão / ácidos ou bases.
5) Medicamentos
Todos as sobras de medicamentos que não serão mais utilizados ou que estão
vencidos.
6) Sólidos perigosos
· Com metais pesados (tálio, mercúrio, chumbo e cádmio) separação e
estocagem.
· Sólidos orgânicos sem metais pesados.
· Peróxidos orgânicos. Essa classe de composto deve ter atenção redobrada.
Não manuseie essas substâncias se elas estiverem estocadas na sua unidade
durante muito tempo. Para esses casos, peça informações adicionais à
comissão de Resíduos da Universidade.
· Sólidos orgânicos com metais pesados.
· Outros sais.
· Lâmpadas fluorescentes.
7) Óleos especiais:
Todos os óleos utilizados em equipamentos elétricos que estejam contaminados
com policloreto de bifenila (PCB’s como o Ascarel). Esse óleo não pode ser
queimado, pois o seu processo de destruição gera gases muito tóxicos que não
podem ser jogados na atmosfera (dioxinas). Logo se esses compostos estiverem
em sua unidade / centro separe-os dos demais.
8) Outros
Materiais diversos, que não sejam solventes orgânicos, tais como tintas,
vernizes, resinas diversas, óleos de bomba de vácuo (exceção àqueles
contaminados com PCB’s), fluídos hidráulicos, etc. Nesse item também estão os
resíduos não contemplados em outros itens e que sejam identificáveis.
9) Ácidos e bases
Ácido clorídrico, ácido nítrico, ácido sulfúrico, ácido perclórico, hidróxido de
sódio, hidróxido de potássio, hidróxido de amônia, etc.
10) Radioativos
Resíduos sólidos ou líquidos contaminados com materiais radioativos ou frascos
contendo restos de materiais radioativos. Os rejeitos radioativos líquidos devem,
obrigatoriamente, ser separados dos sólidos.
11) Desconhecidos
Todos os resíduos que não possam ser identificados, no estado sólido ou
líquido.

ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS QUÍMICOS

Se o laboratório possuir grande número de pequenos frascos contendo o mesmo
resíduo (esse resíduo deve ser obrigatoriamente conhecido), poderá ser
realizado o acondicionamento desses resíduos em um mesmo recipiente de
volume maior (20 ou 50 L). Lembre-se se você não conhecer esses resíduos,
não os misture, pois graves acidentes podem acontecer.

ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS RADIOATIVOS

Se o laboratório possuir grande número de pequenos frascos ou recipientes
contendo resíduos radioativos líquidos ou sólidos (esses resíduos devem ser
obrigatoriamente conhecidos), poderá ser realizado o acondicionamento dos
resíduos em recipientes de volume maior (20 ou 50 L), separando-os de acordo
com o radioisótopo presente, estado físico (sólido e líquido) e outras
características perigosas. Lembre-se, se você não conhecer esses resíduos ou
suas características, não os misture, pois graves acidentes podem acontecer.

COMPATIBILIDADE DOS RESÍDUOS

Resíduos compatíveis não geram gases, calor excessivo, explosões ou reações
violentas.

SUBSTÂNCIAS INCOMPATÍVEL COM

Acetileno: Cloro, bromo, flúor, cobre, prata, mercúrio
Ácido Acético: Óxido de cromo IV, ácido nítrico, ácido perclórico,
peróxidos, permanganato, anilina, líquidos e gases
combustíveis.
Ácido Nítrico: Ácido acético, anilina, líquido e gases combustíveis
Ácido Oxálico: Prata, sais de mercúrio
Ácido Perclórico: Anidrido acético, álcoois, papel, madeira, clorato de
potássio, perclorato de potássio
Amoníaco: Mercúrio, hipoclorito de cálcio, iodo, bromo
Amônio Nitrato: Ácidos, metais em pó, substâncias orgânicas ou
combustíveis finamente divididos
Anilina: Ácido nítrico, peróxido de hidrogênio
Carvão Ativo: Hipoclorito de cálcio, oxidantes
Cianetos: Ácidos
Cloratos: Sais de amônio, ácidos, metais em pó, enxofre
Cobre: Acetileno, peróxido de hidrogênio
Cromo IV Óxido: Ácido acético, naftaleno, glicerina, líquidos combustíveis.
Hidrocarbonetos: Flúor, cloro, bromo, peróxido de sódio
Hidrogênio Peróxido: Cobre, cromo, ferro, álcoois, acetonas, substâncias
combustíveis
Líquidos inflamáveis: Nitrato de amônio, peróxido de hidrogênio, ácido nítrico,
peróxido de sódio, halogênios
Mercúrio: Acetileno, amoníaco
Metais Alcalinos: Água, tetracloreto de carbono, halogênios
Permanganato de Potássio: Glicerina, etilenoglicol, ácido sulfúrico

terça-feira, 14 de abril de 2009

Agradecimento

Boa noite amigos prevencionistas, quero agradece-los por participarem do meu Blogg, para mim é uma honra saber que estou ajudando vocês, nem que seja com o mínimo de conhecimento,mas que ajude de alguma forma, o que vocês precisarem me peçam por e-mail, pois tenho um acervo muito bom de material

Obrigado
Fabio Marins
Técnico em saúde e segurança no trabalho

Os males que causa o computador

As horas que cada pessoa passa, no trabalho ou em casa, em frente ao computador são suficientes para causar dores nas costas, olhos ardendo, mãos doloridas, cotovelos inchados, problemas no ombro.
O segredo para conviver bem com as telas está na ergonomia, uma ciência que estuda a adaptação do homem aos meios tecnológicos e ao ambiente de trabalho e da vida. A ergonomia já definiu medidas e condições de postura que trazem conforto e, consequentemente, diminuem os riscos para quem fica sentado horas à frente de computadores. É uma ciência que abastece as normas a serem seguidas por todos e permite aos médicos identificarem os motivos que levam muita gente a seus consultórios.
Em qualquer mesa – O médico ortopedista , por exemplo, está acostumado a receber pacientes com dores no corpo, não só na coluna mas também na região lombar, causadas pelo uso prolongado do computador. “As pessoas não observam a postura durante o trabalho. Ou, então, não contam com mobiliário adequado ou o utiliza de maneira incorreta”
Ele alerta, entretanto, para a necessidade de dotar o computador doméstico do mesmo conforto que o dos escritórios. “Muitas vezes, a criança passa muito tempo em frente ao computador, brincando com jogos, em má postura”, estendendo as recomendações para os adultos, “que, muitas vezes, mais usam o computador em casa, do que no trabalho”.
Problema de coluna, inflamações musculares ou de tendões não aparecem em curtos períodos, cinco minutos por dia por exemplo. “O problema é proporcional ao tempo e à freqüencia que a pessoa utiliza a máquina”.O ponto fundamental está na posição e dimensionamento do triângulo: computador, cadeira e teclado. A altura da cadeira deve ser suficiente para que os joelhos fiquem fletidos em 90 graus. A coluna deve formar outro ângulo de 90 graus, em relação à bacia. Ou seja, não deve se curvar nem para frente nem para trás”.
Sobre o posicionamento do teclado, O ideal é que fique na altura do cotovelo. Se ficar alto a angulação vai forçar a musculatura dos ombros.
Que medidas? – O que é importante observar: a distância da mesa à pessoa, a altura da mesa, a distância da perna, a altura do próprio teclado, o apoio para os braços, o apoio para o cotovelo, o apoio para punho se usar o mouse continuamente.
Em empresas, as regras trabalhistas são rígidas e quem se dispõe a cumpri-las diminui o nível de absenteísmo, Um ambiente correto, com relação à ergonometria, diminui em 90% a falta ao trabalho por idas ao médico.
O objetivo das regras no âmbito do Ministério do Trabalho é garantir dimensões e critérios para dotar o trabalhador de conforto, com relação a posição, movimentação do corpo, acomodação dos olhos à tela, altura do assento e mesa de apoio.
“As empresas, inclusive, têm procurado se adequar a essas normas, não apenas por questões de cumprimento de lei, mas também para conseguir certificações tipo ISO, o que as qualifica a participar de concorrências internacionais” ,Que males são estes?
Dores na coluna acontecem pela má postura, que causa algum tipo de curvatura errada e sua compensação. “Na verdade, a coluna é uma só”, explica o ortopedista Alexandre. “Se houver algum problema de postura lombar, por exemplo, vai proporcionalmente acarretar um problema cervical também”.
Síndrome do Túnel do Carpo é uma inflamação do nervo mediano, no punho. Se manifesta pelo formigamento na ponta dos dedos, principalmente à noite. Melhora com repouso e uso de antinflamatório e analgésicos. É uma síndrome que pode surgir independente do uso do computador, especialmente em mulheres entre 40 e 50 anos, por um problema hormonal. O tratamento pode ser feito com fisioterapia e, em casos graves, com cirurgia.
Inflamação dos músculos do ombro acontece por que os cotovelos ficam sem apoio ao utilizar-se o teclado. Força-se a região do ombro, que está sustentando todo o peso dos braços enquanto as mãos digitam ou operam o mouse. “Os músculos do ombro não foram feitos para suportar um uso contínuo como este. São músculos fortes mas para uso variado”.
O processo inflamatório causa edema, motivo do inchaço, e pode acometer as articulações do ombro, do punho e do cotovelo”.
Consulta às regras
Quem necessita de mais detalhes poderá consultar as seguintes normas técnicas:
ABNT: NBR 13965 – Móveis para escritório – Móveis para informática – Classificação e características físicas e dimensionais; NBR 13962 – Móveis para escritório – Cadeiras; Ministério do Trabalho– Norma Regulamentadora NR17 - Ergonomia; ISO mercado internacional — ambiente do funcionário.
Ao observar essas medidas, quando se vai planejar uma mesa de computador, evita-se danos físicos no decorrer do tempo.
Mesas ou Bancada de Apoio: a profundidade deve suficiente para deixar o monitor afastado em 45 cm dos olhos. O espaço para o teclado deve ter, no mínimo, 22 cm de profundidade. A altura mínima do tampo deve ficar entre 72 e 75 cm, e deve ser compatível com o usuário, para deixar pelo menos 66 cm para o movimento das pernas.
Cadeiras ou Assentos: a altura deve ser ajustável ao usuário, para permitir formar ângulo reto entre coxas e pernas. O encosto deve proteger a região lombar. A superfície do assento deve proporcionar boa acomodação, ter base giratória e encosto que sustente e acompanhe os movimentos para trás das costas, com segurança. Os apoios devem ser reguláveis para os braços. Os pés ficam sobre o piso ou sobre um suporte específico.
Altura e Posição do Monitor: deve ser ajustada entre 64 cm e 98 cm.
Base para o teclado e mouse: deve ficar na altura próxima da cintura, para permitir que a mão e o antebraço fiquem alinhados, sem ângulos. A altura, ajustável, deve ficar entre 64 e 75 cm. Se for necessário, usar apoio para o punho junto ao teclado e ao mousepad.
Suporte para Leitura de Documento: evita fadiga visual e do pescoço, contemplando distâncias aproximadas do olho ao teclado, do olho ao documento e ao monitor.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Baixa temperatura

Fundamento Cientifico
A exposição ocupacional ao frio intenso pode constituir problema sério implicando em uma série de inconvenientes que atentarão a saúde, o conforto e a eficiência do trabalhador. Trabalhos ao ar livre são encontrados em regiões de grandes atitudes, bem como algumas zonas temperadas, no período de inverno.
Fora das atividades realizadas ao ar livre, o frio intenso é ainda encontrado em ambientes artificiais, como as câmeras frigoríficas de conservação, que implicam em exposições a temperaturas bastante reduzidas.
Estudo realizados na indústria norte-americana, no inicio do século XX, evidenciaram que a incidência de lesões por acidentes era menor a uma temperatura de 18o C que em outras inferiores ou superiores a esta. O aumento da freqüência de acidentes em baixas temperaturas foi atribuído à perda da destreza manual.

Efeitos do frio:
Os efeitos causados no organismo dependem principalmente da temperatura do ar, velocidade do ar e da variação do calor radiante. Todos estes fatores influem no equilíbrio homeotérmico do corpo, provocando uma seqüência de reações no organismo, com conseqüentes distúrbios.
A baixa temperatura corporal resulta de um balanço produtivo entre a produção e a perda de calor. A produção de calor diminui e a perda de calor aumenta.
A vasoconstrição periférica é a primeira ação reguladora que ocorre no organismo, quando se inicia uma excessiva perda de calor. O fluxo sanguíneo é reduzido em proporções direta com a queda da temperatura.
Quando a temperatura corpórea fica abaixo de 35o C, ocorre a diminuição gradual de todas as atividades fisiológicas: cai a freqüência do pulso, da pressão arterial e a taxa de metabólica, desencadeando um tremor incontrolável (tritar) para produzir calor.
No tremor, o número de contrações musculares por unidade de tempo é elevado, resultando um aumento da produção de calor e uma maior atividade muscular.
Se a produção de calor é insuficiente para manter o equilíbrio, a temperatura do corpo vai decrescendo, resultando no fenômeno de hipotermia. Quando a tempera do núcleo do corpo vai abaixo de 29o C, o hipotámo perde a capacidade termo-reguladora e as células cerebrais são deprimidas, inibindo a atividade dos mecanismos termocontroladores do Sistema Nervoso Central, evoluindo para sonolência e como.

Riscos a Saúde:

Conforme avaliação qualitativa do agente agressivo, análise da função e etapas do processo operacional fundamentado no anexo 09 da Portaria 3.214/79, os efeitos da exposição ao agente físico (Frio) citado acima podem causar aos funcionários do setor da ...................., no cargo de ......., os seguintes sintomas corporais e doenças: diminuição das atividades fisiológicas corporal; queda da freqüência do pulso, da pressão arterial e da taxa metabólica, desencadeando um tremor incontrolável (tritar); hipotermia e coma; vasculopatias periféricas; ulcerações térmicas; dores articulares; perda da sensibilidade tática ou repetidas infecções das vias aéreas superiores, tais como: faringites, rinites, sinusites, amigdalites, e também a ocorrência de pneumonias.

Exposição a este agente abaixo dos limites de tolerância em locais frigorificados, conforme o Decreto-Lei n.º 5.452/43, art. 253, que aprovou a CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, Portaria nº 53/97 que aprovou a Norma Regulamentadora NR. 29, subitem 29.3.15.2 c.c. Portaria nº 3.214/78, que aprovou a Norma Regulamentadora - NR. 15, Anexo 9 do MTb., que define os critério de avaliação da exposição ocupacional ao agente físico (frio) para ambientes em locais frigorificados ou em condições similares que exponham os trabalhadores ao agente físico frio. "O Ministério do Trabalho aprovara o quadro das atividades insalubres e operações insalubres e adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade em decorrência da inspeção e avaliações qualitativas e quantitativas realizada no local de trabalho".



Medidas de Proteção sugeridas

Distribuição de EPI de Proteção de Corpo Inteiro do tipo, macacão de segurança para proteção de tronco e membros superiores e inferiores contra agentes térmicos ou Conjunto de segurança; formando por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes térmicos; educação e treinamento; controle médico e limitação de exposições.

Exame médio pré-admissionais
Quando realizada a seleção de profissionais para a execução de trabalhos em câmaras frias ou atividades similares, devem-se excluir os portadores de diabetes, epilépticos, fumantes, alcoólatras, aqueles que já tenham sofrido lesões devidas ao frio, os que possuem alergia ao frio, os portadores de problemas articulares e os que tenham doenças vasculares periféricas

Condições para eliminar a insalubridade
Lei 6.514/78 - Artigo 191 da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), NR-15 da Portaria 3.214/78, item 15.4 - "A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento do adicional respectivo. A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer com a adoção de medida de ordem geral que conserve o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância”. A utilização de equipamento de proteção individual pelo trabalhador, adequados, eficientes, em perfeito estado de conservação e devidamente aprovados pelo Ministério do Trabalho que possa diminuir a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância. De acordo com a Ordem de Serviço INSS/DSS n.º 600 de 02/06/1.998 no sub item 2.2.8 “o uso de EPI - Equipamento de Proteção Individual não descaracteriza o enquadramento da atividade sujeita a agentes agressivos nocivos à saúde ou à integridade física do segurado” c/c a Instrução Normativa n.º 7 de 13 de janeiro de 2000, item 2 “A existência ou não da informação sobre o uso de tecnologia de proteção individual em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico ou engenheiro de segurança do trabalho, nos termos da legislação trabalhista, não descaracteriza o enquadramento da atividade especial para aposentadorias cujo direito tenha sido adquirido até 13 de dezembro de 1998.